CEARENSE SÉRIE A 2018: Presidenta do Uniclinic também vai escrever um Livro do 'Homem do Dinheiro' do time

O arrendatário jogador de 31 anos vendia frutas na rua quando era criança e agora é destaque no futebol Europeu


Uniclinic. Maria e os desafios de estar no comando

Sem experiência anterior na gestão de futebol, Maria José Vieira, a presidente do Uniclinic, conta os planos para cumprir as metas de Ari, jogador que arrendou o clube

Maria tem currículo vasto, com formação em pedagogia, técnicas de agropecuária e saúde comunitária MAURI MELO

Não é preciso mais que cinco minutos no Centro de Treinamento Antônio Cruz, casa do Uniclinic no bairro Lagoa Redonda, para perceber que nada ali funciona hoje sem passar por Maria José Vieira, de 41 anos, a escolhida para presidir a Águia da Precabura pelos próximos três anos.

Ela é pessoa de confiança do arrendatário do clube, o jogador cearense Ari, 31, que atua no Lokomotiv Moscou (Rússia) há duas temporadas. Única mulher a gerir uma das dez equipes da divisão de elite do Campeonato Cearense, Maria refuta temor diante do desafio. “Sei que vou sentir embargos, mas eu não tenho medo disso”, avisa.

Sempre estudando — tem formação em pedagogia, técnicas de agropecuária e saúde comunitária —, a relação de Maria com o futebol nunca havia passado da admiração, até que, nos últimos meses do ano passado, quando pesquisava sobre o rio Banabuiú para mais um trabalho de conclusão de curso (TCC), um MBA de Gestão Ambiental, reencontrou o amigo Acisne Melo Victor, procurador de Ari, que a convidou para escrever a história do jogador.






Maria foi até Horizonte conhecer o projeto que a Arigooll, empresa do atleta cearense, mantinha em parceria com o clube da cidade e rapidamente se envolveu com aquilo. “Comecei a acompanhar de perto formação de base, treinos, escolhas, indo às casas dos atletas fazendo trabalho social, analisando o perfil deles”, relembra. De “biógrafa”, passou a ser parte integrante da gestão do projeto, que migrou para o time da Lagoa Redonda.

Com foco no desenvolvimento de novos atletas, que serão agenciados pela Arigooll, o Uniclinic agora vive um novo conceito de gestão, que exige estudos dos atletas, aprendizado de uma segunda língua e filosofia única implantada em todas as categorias. “Nossos profissionais da comissão técnica estão tendo formação sobre futebol, modelos de jogos, tudo. Com os atletas, não será diferente”, disse a presidente, que será a responsável por garantir que tudo saia conforme o planejado.

Para isso, Maria fica imersa no CT do clube diariamente. “Chego de manhã e vou embora à noite. Foi pensado assim”, disse. A missão dela é fazer o Uniclinic deixar de ser um time que só existe no período em que tem competições para funcionar o ano todo. “O clube tem que ser um lugar vivo, os espaços têm que estar ocupados o tempo todo, a gente só consegue dar conta de tudo se estiver ali presente o tempo todo”, acredita.

Não bastasse o desafio diário, é Maria quem participa das reuniões que definem detalhes das competições que o Uniclinic participa, tudo isso em um meio quase exclusivamente dominado por homens. No Conselho Técnico que definiu a fórmula do Campeonato Cearense, em novembro, ela teve o primeiro contato direto com seus colegas dirigentes.

“Eu gosto muito de ouvir, mas, quando falo, gosto que todos me escutem. E na reunião, todos eles me escutaram. Não fui interrompida nenhuma vez. Eu sei que tem aquelas coisas machistas que eles falam, mas que é hábito deles. Então, por enquanto eu não senti ainda, mas eu não me iludo, eu sei que vou sentir”, disse Maria, que acredita que ter passado por cursos com turmas predominantemente masculinas lhe serve de base para seguir no caminho atual.

AfinidadeO gosto pelo futebol vem desde cedo quando ajudava o irmão a arrumar os álbuns de figurinhas de Copas do Mundo. Para ela estar em campo, não é trabalho, mas lazer “um tanto quanto puxado”. Maria arrisca dizer que só não gosta do esporte quem não o conhece de perto e se declara fã do Rei do Futebol. “Eu passo horas vendo vídeos de jogos e gols do Pelé”.

O lado social do esporte também a encanta, não apenas pela formação em pedagogia, mas porque vê no esporte um caminho para mudança de vida: “Futebol é isso, trabalho para um menino que pouco tempo atrás vendia frutas com a mãe dele na rua e hoje ele financia um projeto de futebol no Estado dele. Isso não é lindo, não é mágico? Não tem como não me apaixonar por uma coisa dessas”.

Fonte: O Povo Online


ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- COPARENA FORTALEZA: Ascejus e Leões do Sítio são campeões nas categorias sub-17 e feminino
http://moacirnetosports.blogspot.com.br/2017/12/coparena-fortaleza-ascejus-e-leoes-do.html
- OLHA AÍ! TV Jangadeiro transmite as Finais das categorias sub-17 e feminina da Coparena Fortaleza, neste sábado (2)
http://moacirnetosports.blogspot.com.br/2017/12/olha-ai-tv-jangadeiro-transmite-as.html
- VEJA SÓ! Principal hipótese para morte de atleta do Ironman é de que infarto tenha causado afogamento
http://moacirnetosports.blogspot.com.br/2017/11/veja-so-principal-hipotese-para-morte.html


SHOW!!!
Aprovado por antecipação no Período 2017.2 do Curso de Jornalismo, no Centro Universitário Estácio. Com um Rendimento Geral de 8.4 no Semestre. 2.4 a mais do que o rendimento necessário para ser aprovado. Em 2017.1 meu Rendimento Geral tinha sido 8.35. Que venha uma merecida Férias e conclusão do Curso de Inglês.😄😄😄😄😄


 

OLHA SÓ GENTE!

MAIS UM JORNAL feito por minha equipe no CURSO DE JORNALISMO do Centro Universitário Estácio do Ceará.
Entregue dia 17 de Novembro, e se trata de UM JORNAL SOBRE ENTRETENIMENTO, que vocês podem saber muitos EVENTOS QUE ESTÃO ACONTECENDO OU AINDA VÃO ACONTECER NA CAPITAL CEARENSE.
No primeiro semestre minha equipe com 5 alunos tinha feito o Jornal Praça do Ferreira. Já O JORNAL OLHA SÓ foi editado por mim e Ramon Pinheiro.
Que venham mais e mais desafios... PARA VER É SÓ CLICAR ENCIMA DA CAPA, LOGO EMBAIXO, ou no link:

https://issuu.com/moacirneto5/docs/jornal_20olha_20s_c3_b3_20edi_c3_a7

Capa do Jornal

Comentários